StorytellingStoryboardEdição de VideoDesign SonoroEdição de SomTrilha Sonora
"Placemaker" é uma publicidade distópica ambientada num futuro onde a Terra foi devastada pelo desastre ecológico. O produto em destaque, um dispositivo chamado "Placemaker", oferece uma fuga para uma realidade virtual idílica, mascarando a verdadeira condição do planeta. A publicidade ao "Placemaker" faz mais do que apelar à consciência coletiva; ela questiona subtilmente a sustentabilidade da nossa relação com o planeta, desafiando o espectador a ponderar sobre as implicações morais de virar costas à crise que nós, como sociedade, criámos. A sua mensagem é poderosa e perturbante, obrigando-nos a confrontar o desconforto da nossa inércia e o apelo sedutor de uma fuga artificialmente doce para uma realidade mais confortável, ainda que ilusória.
Algo se Partiu
Design sonoro de True Detective: Season 3 Opening Credits | HBO
Design SonoroEdição de SomTrilha SonoraFoley
Através de elementos sonoros de caos e quietude, mergulhamos nas profundezas da narrativa. Em Algo se Partiu, convidamos o espectador a explorar a intrincada teia de três épocas entrelaçadas, onde dois detetives desafiam os limites do tempo e da memória para solucionar o caso do desaparecimento de duas crianças. Aqui, pretendeu-se que o som fosse mais do que uma trilha sonora. Desenhado em camadas narrativas, Algo se Partiu é o cenário sonoro que nos coloca no centro a partir do qual a história se desenrola.
We Don't Need Another Minute
Edição de Curta
StorytellingEdição de VideoDesign SonoroEdição de Som
Este video foi criado como parte de um desafio de edição promovido pelo CINESTUDY (anteriormente Framelines). Metade dos clipes foi obtida do site INTERACTIVE PROJECT e a outra metade do site de videos gratuitos Pexels.
Watercicle
slideshow
Captação de ImagemEdição de ImagemFotomontagemEdição de VideoDesign SonoroEdição de SomTrilha Sonora
"Watercicle" foi desenvolvido com o objectivo de criar transições de video manuais a partir de keyframes, no premiere. Explorei-o como uma forma de expressão criativa. Utilizando técnicas de captação de imagem, edição de video e som, criei uma narrativa visual que reflete sobre o ciclo da vida. A edição das imagens e a montagem do video foram realizadas para criar uma experiência visual envolvente e reflexiva.
Além da parte visual, dediquei-me também à criação da trilha sonora do projeto. Utilizei sons capturados e manipulados para criar uma paisagem sonora única que complementa e enriquece a narrativa visual.
Acordai, de Fernando Lopes Graça
Tipografia Cinética em after effects
Captação de ImagemEdição de ImagemFotomontagemEdição de Vídeo
Este exercício de tipografia cinética foi realizado com o programa After Effects, a partir da composição Acordai de Fernando Lopes Graça.
Modelação e Animação 3D
em 3D Studio Max
Modelação 3DAnimação 3D
O video apresenta uma animação em 3D criada com o software 3ds Max, destacando um personagem totalmente modelado, com colocação de materiais, iluminação e camaras e animado.
Animação 3D
em 3D Studio Max
Animação 3D
O video apresenta uma animação em 3D criada com o software 3ds Max, destacando um modelo porshe em que adicionei os materiais, a iluminação e as camaras e elaborei a animação.
Serra Alta
Video Promocional da Marca
Animação 2DIdentidade de MarcaDesign GráficoDesign SonoroEdição de SomTrilha SonoraLogos
Este video é o resultado de um trabalho completo de identidade visual e design gráfico para a marca Serra Alta. Trata-se de uma animação gráfica produzida no Adobe Animate, com o objetivo de promover a marca.
Projecto Through Skin
Just Another Female Body Story, por Rmersive e Sahara
StorytellingCaptação de ImagemEdição de ImagemFotomontagemIdentidade de MarcaDesign GráficoLogos
Mulher 1 - Mancha
Corpo meu, corpo meu, há alguém aqui dentro?
A mulher olhou-se ao espelho, na esperança de se encontrar, mas não viu mais que uma mancha difusa. “Eu reconheço aquela mancha”, pensou. A imagem no espelho sorriu-lhe, mas ela não conseguiu sorrir de volta. Entrou na banheira e esfregou-se como quem tenta remover uma sujidade demasiado entranhada. Como uma presa que tenta tornar-se invisível através da ausência de cheiro, ainda que, para o predador, até o invisível tenha cheiro.
Havia ainda nela uma memória de tempos antigos, mas algo na monotonia dos dias lhe devolvia o esquecimento pelo qual tanto ansiava. Uma lágrima inesperada irrompeu do seu olho. Nada que uma boa camada de maquilhagem não diluísse. "Mais um dia" — pensou — "e hoje tenho uma noite santa...".
Havia um pequeno terror que a assolava de três em três noites, uma "pequena morte", nada de importância, apenas mais uma tarefa na lista interminável de árduas tarefas que qualquer um tem. Mas, pensando bem, a culpa era sua... Ela amava o marido, amava a vida que tinham os dois... Bom, pelo menos a maior parte.
Nalgum dia trágico, em que a inteligência lhe tinha falhado, contou ao seu marido alguma história insignificante do seu passado. Algo simples, que mal se lembrava, sobre um qualquer outro namorado que, em tempos, tinha tido. Alguma efemeridade que, de repente, mudou para sempre os seus dias. Não que o marido tivesse culpa. Coitado... a única coisa que ele fazia era amá-la. Desejá-la sem fim. Mas, a partir desse momento, a insegurança tomou conta dele e engoliu-o. Pobre homem. Ansiava, a cada instante, o momento em que pudesse, finalmente, demonstrar-lhe que o seu desejo era superior ao de qualquer outro homem. Que ela entendesse o tamanho do seu amor. Que ela o sentisse... Mas parecia que ela se afastava a cada dia. O seu maior medo era que ela o traísse. Ela era tão linda... quantos homens não a olhariam durante o dia. Quantos não a desejariam...
A mulher voltou a olhar-se ao espelho antes de escutar os passos no corredor. Ainda nada de imaculado mas, pelo menos, já não era mancha. Bonita, mas não demasiado. O marido abre-lhe a porta e olha-a, com o sorriso luminoso de quem a ama mais que tudo, de quem a venera mais que tudo, de quem a quer para sempre mais que tudo. Ela sorri. Abraçam-se. Ele mede-lhe a beleza. Está adequada. Ela já aprendeu.
Nessa manhã, do primeiro dia, todos se amam e ninguém quer morrer. Ele porque amou, ela porque hoje não tem que ser amada. À noite, preparam um manjar digno de deuses e sentam-se a ver um filme. Felizes. Ele está tão feliz que começa a acariciar-lhe o braço. Ele ama vê-la feliz. Ela estagna. A sua cabeça começa a rodopiar... "Mas como assim? Hoje é o dia um...". Nem sempre o desejo nasce do nada. Esta mulher habituara-se a servir o marido apenas de três em três dias. E hoje era, apenas, dia um.
O marido sente que algo não está bem. Olha-a nos olhos. Ela é tão linda... só quer beijá-la.
Agarra-lhe a cara e beija-a, profundamente, cheio de amor. Ela afasta-o com um sorriso... "Estamos a ver o filme, amor. Não era este o filme que querias ver?", "Sim, mas amo-te tanto...", "Sim, eu sei, também te amo... mas assim vamos perder o filme", "Sim, sim, tens razão".
A mulher já não conseguiu ver mais nada. A cabeça dela, presa num pensamento, só dizia "hoje é dia um, por favor deus, deixa que seja dia um". Foram para a cama. Ela estava tão cansada, mas tão cansada. Ele abraçou-a, ainda na expectativa. Ela deixou-se ali ficar, abraçada, fechada, cansada. Apenas mais uma noite em que ela lhe negava o amor. E adormeceram.
A mulher olhou-se ao espelho, cansada. Olheiras profundas, sono inquieto. Hoje era dia três. Lavou-se. Saíram. Voltaram. Ela sentiu no ar. Ela sabia. O contentamento do marido inundava a casa. Abraçava-a, acariciava-a, beijava-a. Ela era abraçada, acariciada, beijada. Ele sentiu a sua passividade e disse-lhe: "Mas qual é o teu problema? Quando é que deixaste de gostar de mim? Se eu fosse outro qualquer, já querias... não passas duma puta que vai para a cama com todos menos comigo!"
Mulher 2 - A terapia
— Quando eu era mais pequena o papá fazia uma brincadeira comigo.
— E queres falar sobre essa brincadeira?
— Sim... Não me importo. Eu até gostava e, além disso, ganhei insensibilidade às cócegas.
(paciente ri nervosamente)
— Insensibilidade às cócegas?
— Sim! Então, o papá deitava-me na cama e pedia-me que ficasse o mais quieta possível. Sabe, como o jogo do "sério"...
— O jogo do "sério"?
— Sim, em que duas pessoas ficam a olhar uma para a outra e ninguém se pode rir. Quem se rir primeiro, perde.
— Ah, sim... E aí nesse jogo que fazias com o pai, como funcionava?
— Bom, então, eu tinha que ficar muito quieta e depois ele passava os dedos dele muito devagar pelos meus pés, como se fossem festinhas muito suaves... e eu não me podia nem rir, nem mexer.
— Mas isso devia ser muito difícil de controlar! Como conseguias?
— Bom, primeiro o papá habituou-me, segurava as minhas pernas com a mão dele enquanto fazia festinhas. A primeira vez eu ri-me muito. Tive tantas cócegas! Foi mesmo difícil...
— E o que aconteceu?
— Perdi o jogo... Na primeira vez o papá zangou-se muito porque eu não queria brincar mais. Depois, ele explicou-me que zangar-se também fazia parte da brincadeira, porque o objetivo do jogo era eu ficar forte e perder as cócegas nos pés...
— E depois, brincaram mais vezes a esse jogo?
— Sim, sim, brincámos durante algum tempo, mesmo depois de eu já não sentir nada nos pés.
(paciente dá uma gargalhada)
Nas primeiras vezes eu chorava... porque tinha mesmo muitas cócegas e era impossível de controlar. Começava por rir tanto, mas tanto, que me doía a barriga de tanto rir... depois eu começava a chorar muito e o papá repetia que tinha de ser forte e que ia conseguir. Depois, quando eu estava mais forte e já não me ria nem chorava quase nada, o papá inventou outro nível: tinha que ficar deitada, muito quietinha, e ele ia tocando noutras partes do meu corpo onde eu ainda tinha cócegas. Esse nível era mesmo muito difícil... mas eu encontrei uma maneira de ganhar!
(paciente sorri triunfante)
— Então, como fazias? — pergunta a terapeuta muito séria.
— Como eu não aguentava mais, mas não me podia mexer nem nada, eu fingia que não estava ali... sabe? Fingia que morria... Como no "jogo do morto"! E assim era como se já não sentisse nada. Quando eu percebia que a brincadeira tinha acabado, voltava e o papá estava muito feliz, porque eu tinha ganhado o jogo.
— Então, mas nessa brincadeira só tu é que perdias... Quando é que o pai perdia?
— Então, se me mexesse ou me risse, o papá perdia...
— Mas não eras tu que perdias, se te mexesses ou risses?
— Ah, pois, era eu que perdia... Mas se o papá ficasse triste também perdia. Eu tinha que conseguir... senão perdíamos os dois.
Mulher 3 - Eva
Quando, apesar do amor, as sombras devoram
Eva não sabia o que fazer com a sua tristeza desde aquele dia. Triste tristeza, inundando-a a cada instante, denegria-lhe o olhar outrora cheio, outrora vivo. Restava carcaça. Carcaça de Eva tão surda que nem via o frio que trazia, o silêncio que, à espreita, luzia, disponível para lhe esmagar a cabeça. Eva, mulher estupida, mãe inútil. Como sempre.
Inventou-se o metal. Um compasso passou. O metal cortava-lhe a ânsia de não suportar mais. E há ondas que ainda rebentam nas praias, nuvens que vagueiam num céu alheado, hordas de humanos rindo alto e sofregamente. Depois, o metal cortava-lhe a ânsia de não suportar mais. E há cães que passeiam donos, moscas que despedaçam merda, pais que morrem sem um adeus. Depois, o metal despedaçava-lhe a ânsia de não suportar mais.
Eva, mulher inútil, sofre desesperada por uma dor que não é sua. Que mais poderia fazer, senão sofrer? Mais faltaria. Rebenta, Eva, rebenta de tristeza. Apaga o mal pela raiz quadrada da tua volátil existência. Eva, que mais fazer a não ser perseguir, vigiar e morrer?
Eva não soube o que fazer com a sua tristeza. Esmiuçou cada memória, cada evento, cada decisão, em busca de algo que pudesse ser causa. Nada encontrou.
Havia naquela casa um quarto de criança e um bunker de adulto. Pelo meio, a terra começou a ceder. Abrindo, primeiro, uma leve fresta impossível de ver a olho nu. Apenas se sentia, pela casa, um frio, uma ausência, um leve distúrbio no tecido do espaço-tempo. Uma ténue corrente que ninguém podia explicar. O adulto, esmagado contra o chão, espreitava o quarto da criança pela fresta, perscrutando culpas e monstros sombrios. Sombras quentes e líquidas dançavam ociosas, saltando e brincando sem parar, ocupando todo o espaço, abrindo reluzentes entradas onde antes não havia nada.
Quem apagou as luzes?
Inner Worlds editions
Sobre Through Skin - Just another Female Body Story
Through Skin foi um projeto de colaboração artística que procurou desafiar as normas sociais e os estereótipos de género, explorando a condição feminina através da arte e da narrativa. A partir de uma perspectiva dialética, o projeto mergulha na experiência da mulher, expondo as expectativas impostas pela sociedade e oferecendo uma plataforma para a expressão individual e coletiva.
Por meio de prosa poética e fotografia, "Through Skin" conta histórias íntimas e profundas de mulheres reais, explorando temas como trauma, dor e empoderamento. Cada coleção de "Just another female body story" é uma celebração da força e da resiliência feminina, desafiando as narrativas dominantes e promovendo a igualdade de género.
O projeto convida o público a escutar, compreender e respeitar as experiências das mulheres, estimulando o pensamento crítico e o diálogo sobre questões de género. Ao compartilhar estas narrativas vividas, Through Skin procura desvelar padrões opressivos e promover uma cultura de inclusão e aceitação. É um convite à reflexão.
"FRAG|MENTO" é um projeto de fotografia que explora a imagem como uma ferramenta fragmentária da realidade. Ele convida os espectadores a refletirem sobre como os fragmentos visuais podem ser peças-chave na construção de uma unidade visual mais ampla. Através da imagem, os estilhaços são apresentados como elementos que não apenas representam a fragmentação da realidade, mas também como agentes criativos na formação de uma totalidade coerente.
A continuidade desempenha um papel crucial neste projeto, transcendendo os limites físicos da imagem para criar uma continuidade anatómica e ultrapassando os limites intrínsecos do espectador para estimular uma continuidade psicológica. Quando diferentes fragmentos visuais se conectam e se entrelaçam, provocam um diálogo imagético no espectador, instigando a construção de uma unidade visual. Este diálogo desafia o espectador a não dissociar as diversas partes que compõem a imagem, mas sim a integrá-las em uma narrativa visual coesa e significativa.
Soltos
Captação de ImagemEdição de ImagemFotomontagem
Marca Serra Alta
WebdesignIdentidade de MarcaDesign GráficoLogosAnimação 2DDesign SonoroEdição de SomTrilha Sonora
Website
Brand Guideline
Como parte deste projeto, desenvolvi uma identidade visual coesa e abrangente para a marca Serra Alta, incluindo o design do logotipo, paleta de cores, tipografia e elementos gráficos. Além disso, criei um website responsivo e moderno que reflete a essência da marca e proporciona uma boa experiência ao utilizador.
Grafismo do projecto Through Skin
Identidade de MarcaDesign GráficoLogos
Logótipo de Sahara R Mer
Catálogo da exposição do projecto Through Skin
Sobre a identidade de marca do Projecto Through Skin
O design da identidade e materiais de "Through Skin" foi concebido para transmitir a complexidade e a profundidade das questões relacionadas com a discriminação de género e com a violência contra as mulheres. A marca foi desenvolvida com o objetivo de provocar reflexão e incentivar ações para alcançar uma verdadeira igualdade de género na sociedade.
A marca incorpora elementos visuais que evocam uma sensação de profundidade e tragédia, simbolizando a magnitude dos traumas e desafios enfrentados pelas mulheres. A representação de uma espiral infinita e um buraco negro reflete a natureza intrincada e enraizada dessas questões, destacando a necessidade urgente de enfrentá-las e superá-las.
Os materiais gráficos de "Through Skin", incluindo o catálogo e outros recursos visuais, foram projetados para capturar a essência do projeto e transmitir sua mensagem de maneira impactante. Cada elemento visual foi pensado para refletir a força e a resiliência das mulheres que compartilham as suas histórias e experiências.
Estudos gráficos
Identidade de MarcaDesign GráficoLogos
Estudo de Acessibilidade de Cor
Estudo para logótipo Stories Inside
Ilustração Vectorial
Ilustração Digital
Design e Mockup de Panfleto Interativo
Promoção do Jogo "A Semana do Egipto" para a Discovery Channel
Design Gráfico
Este projeto envolveu o design de um panfleto digital interativo para promover o jogo "A Semana do Egito", uma iniciativa fictícia da Discovery Channel. O panfleto foi desenvolvido para oferecer uma experiência envolvente aos utilizadores, apresentando perguntas relacionadas ao Egipto Antigo, juntamente com opções de resposta onde os usuários podiam clicar para interagir.
O design do panfleto foi elaborado para refletir a temática egípcia e atrair a atenção do público-alvo da Discovery Channel. Elementos visuais inspirados na arte e na cultura egípcia foram incorporados para criar uma atmosfera autêntica e imersiva.